sábado, 25 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Postagem antes de dormir
Começar por falar que fim ao "meu" dia irei dar
Contar uma ideia genial, misturar palavras e depois ilustrar
Um video aqui, um trecho de música ali.
Teco daqui, teco de lá.
Teclo aqui e teclo pra lá.
eet
eat
beat
bit
it
teclar
comer
bater
pedaço
isso
Mijar nunca foi tão criativo.
Escrever nunca foi tão sujo.
Lavar as mãos após escrever e bater palmas após urinar.
Polidez de cera canário.
Contar uma ideia genial, misturar palavras e depois ilustrar
Um video aqui, um trecho de música ali.
Teco daqui, teco de lá.
Teclo aqui e teclo pra lá.
eet
eat
beat
bit
it
teclar
comer
bater
pedaço
isso
Mijar nunca foi tão criativo.
Escrever nunca foi tão sujo.
Lavar as mãos após escrever e bater palmas após urinar.
Polidez de cera canário.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Vida ética em vida pratica para uma pratica ética
Diet-etico
Sovi-etico
Sint-etico
Esquel-etico
Prot-etico
Magn-etico
Gen-etico
Cin-etico
Est-etico
Sovi-etico
Sint-etico
Esquel-etico
Prot-etico
Magn-etico
Gen-etico
Cin-etico
Est-etico
domingo, 3 de outubro de 2010
Batida estrangeira
Beatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbeatbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbitbiteateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateateeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteeteetitititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititititi
sábado, 18 de setembro de 2010
Cada
Cada palavra é um problema
Cada pensamento uma dor
Cada sentimento uma duvida
Cada momento uma sentença
Cada olhar um corte
Cada animal um desejo
Cada qual
Aqui nesse pequeno momento
Aqui nesse pequeno texto
Aqui nessa dobra idiota
Aqui
Ali
Aí
Cada pensamento uma dor
Cada sentimento uma duvida
Cada momento uma sentença
Cada olhar um corte
Cada animal um desejo
Cada qual
Aqui nesse pequeno momento
Aqui nesse pequeno texto
Aqui nessa dobra idiota
Aqui
Ali
Aí
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Torrente adormecida em não ter vergonha de lançar os dados
Você acorda tarde e suado
Deu sorte de não estar figurado
Tarde do dia
Cedo para boêmia
Senta-se tonto
Tremendo do efeito
Do álcool
E do ar agora rarefeito
Pro inferno com a literatura
Dane-se as ordem gramaticais
É tudo um grande foda-se
Caguei até para os autores marginais
Uns morrem em suas camas cagados
Outros caem de janelas
Com suas cabeças em retalhos
E os livros arregaçados
Nunca li Tolstoi ou Shakespeare
Não aguentei Dostoiévski
Já li tanta merda
Mas nunca li o que eu tinha para dizer
Falamos de Gregor's e Alice's
Goethe, Rimbaud e Palahniuk
Tyler's, Henry's e Macabéa's
E para falar de sí, como fica?
Leio, escrevo
“Precedo”, “antecedo”
“Ante tarde”, “Pré noite”
Falando sobre si
Merdas, problemas
Paixões, porres
Musicas, poesias
Ficções e metonímias
Blogs, beijos
Abraços, transas
Cigarros, noites
Sol e livros
Papel queimando
Da unha até a carne
Vão ler o escritor e falar do escritor
Vão pensar no escritor e esquecer do escritor
A vida e a humanidade são enrabações
Um comendo o rabo do outro
Não comendo o meu tá bom
Comendo o do outro tá ótimo
É uma grande formiga, um minusculo elefante
Pedindo, rasgando meu peito para sair
Eu o deixo sair as vezes
Quando sento aqui para escrever e fluir
Escrevo para minhas manhãs
Para minhas noites
Para você e vocês
Escrevo para mim
Suspiro em minhas madrugadas
Tremendo com o frio
Aquecendo com a fogueira de palavras
As vezes deixo esse pequeno ser sair
Ele me assusta, ele me faz feliz
Ele suspira ao olhar para mim
Eu suspiro ao olhar para ela
Ele, ela, você, tu, nós
O que seja
Não sei se é um pássaro azul
Um alter ou um ego
Não sei e nem quero saber
Esse pequeno ser
Um Gato, um Cão
Um Pato ou Rato
Mosquito ou Pássaro
Águia ou Leopardo
Guardo ele agora aqui comigo
Não sei quando volto a escrever
Nem quando volto a tremer
Ele vai adormecendo
Eu voltando
Renascendo
Vou me indo
Sair caminhar
O que não adormece
São minhas paixões
O que não adoece
São os corações
Nunca, hoje
Amanhã, agora
Para sempre
Para tudo
Jogando os dados
Dados na roda da fortuna
Os dados viciados dos deuses
Bem altos e em rodopios
Vá com tudo
Sorrisos de vergonha
Ou lágrimas de alegria
Tente, tente com tudo
Sem medo.
Deu sorte de não estar figurado
Tarde do dia
Cedo para boêmia
Senta-se tonto
Tremendo do efeito
Do álcool
E do ar agora rarefeito
Pro inferno com a literatura
Dane-se as ordem gramaticais
É tudo um grande foda-se
Caguei até para os autores marginais
Uns morrem em suas camas cagados
Outros caem de janelas
Com suas cabeças em retalhos
E os livros arregaçados
Nunca li Tolstoi ou Shakespeare
Não aguentei Dostoiévski
Já li tanta merda
Mas nunca li o que eu tinha para dizer
Falamos de Gregor's e Alice's
Goethe, Rimbaud e Palahniuk
Tyler's, Henry's e Macabéa's
E para falar de sí, como fica?
Leio, escrevo
“Precedo”, “antecedo”
“Ante tarde”, “Pré noite”
Falando sobre si
Merdas, problemas
Paixões, porres
Musicas, poesias
Ficções e metonímias
Blogs, beijos
Abraços, transas
Cigarros, noites
Sol e livros
Papel queimando
Da unha até a carne
Vão ler o escritor e falar do escritor
Vão pensar no escritor e esquecer do escritor
A vida e a humanidade são enrabações
Um comendo o rabo do outro
Não comendo o meu tá bom
Comendo o do outro tá ótimo
É uma grande formiga, um minusculo elefante
Pedindo, rasgando meu peito para sair
Eu o deixo sair as vezes
Quando sento aqui para escrever e fluir
Escrevo para minhas manhãs
Para minhas noites
Para você e vocês
Escrevo para mim
Suspiro em minhas madrugadas
Tremendo com o frio
Aquecendo com a fogueira de palavras
As vezes deixo esse pequeno ser sair
Ele me assusta, ele me faz feliz
Ele suspira ao olhar para mim
Eu suspiro ao olhar para ela
Ele, ela, você, tu, nós
O que seja
Não sei se é um pássaro azul
Um alter ou um ego
Não sei e nem quero saber
Esse pequeno ser
Um Gato, um Cão
Um Pato ou Rato
Mosquito ou Pássaro
Águia ou Leopardo
Guardo ele agora aqui comigo
Não sei quando volto a escrever
Nem quando volto a tremer
Ele vai adormecendo
Eu voltando
Renascendo
Vou me indo
Sair caminhar
O que não adormece
São minhas paixões
O que não adoece
São os corações
Nunca, hoje
Amanhã, agora
Para sempre
Para tudo
Jogando os dados
Dados na roda da fortuna
Os dados viciados dos deuses
Bem altos e em rodopios
Vá com tudo
Sorrisos de vergonha
Ou lágrimas de alegria
Tente, tente com tudo
Sem medo.
sábado, 4 de setembro de 2010
Gole único no cálice onde não consegue-se dizer que pode ser...
Ao lembrar de Christopher's
E “refletir” sobre McCandless's
Ao escapar das esguias rodovias
E ficar prisioneiro de sua vida
Ao retirar uma maçã da macieira
Tão orgânica, tão vital
A condição torna-se insultante
E o momento decepcionante
Triste Byron
Com seus bosques inexplorados
E os meus cânticos
Por sempre desafinados
Se tu soubesses
Até na mais alta torre
Ou mais densa floresta
Teria companhia
Nossas vaidades nos afastam o tempo todo
Em simplesmente dizer
Intensificar e mover
Que sóis e luas nos tornaram tão próximos
Sonhos de liberdade
Seja ela prisão enquanto condição
Se eram só juventude
Porque a lágrima que arde na minha saúde?
Sem estar preso por estradas ou inibições
Palavras, corações, olhares e lamentações
Desejos, momentos, abraços e intensidades
Cálculos, compaixão, vontade e saciedades
Nesse retorno que somente
restam os pensamentos
Em escassez animal
Em demasia humana
Sem motores históricos, ideias
Teorias, vendas de livros
Cegos pelo céu
E da sombras das árvores
Nascidos sempre em alvoradas
Sob olhares desconfiados
Se não tem seu fim
Buscam a filosofia do amanhã
amanhã
amanhã
amanhã
amanhã
...
E “refletir” sobre McCandless's
Ao escapar das esguias rodovias
E ficar prisioneiro de sua vida
Ao retirar uma maçã da macieira
Tão orgânica, tão vital
A condição torna-se insultante
E o momento decepcionante
Triste Byron
Com seus bosques inexplorados
E os meus cânticos
Por sempre desafinados
Se tu soubesses
Até na mais alta torre
Ou mais densa floresta
Teria companhia
Nossas vaidades nos afastam o tempo todo
Em simplesmente dizer
Intensificar e mover
Que sóis e luas nos tornaram tão próximos
Sonhos de liberdade
Seja ela prisão enquanto condição
Se eram só juventude
Porque a lágrima que arde na minha saúde?
Sem estar preso por estradas ou inibições
Palavras, corações, olhares e lamentações
Desejos, momentos, abraços e intensidades
Cálculos, compaixão, vontade e saciedades
Nesse retorno que somente
restam os pensamentos
Em escassez animal
Em demasia humana
Sem motores históricos, ideias
Teorias, vendas de livros
Cegos pelo céu
E da sombras das árvores
Nascidos sempre em alvoradas
Sob olhares desconfiados
Se não tem seu fim
Buscam a filosofia do amanhã
amanhã
amanhã
amanhã
amanhã
...
sábado, 21 de agosto de 2010
Usina Nuclear do Sistema Solar
Mércurio
Vênus
Terra
Marte
Júpiter
Saturno
Urânio
Netuno
Plutônio
Usina nuclear do Sistema Solar
Plutão(nio) nem planeta é mais
O risco ecosmico já é menor.
"Temos tudo sob controle"
Brada o pontinho na bolinha azul
Ufa
Vênus
Terra
Marte
Júpiter
Saturno
Urânio
Netuno
Plutônio
Usina nuclear do Sistema Solar
Plutão(nio) nem planeta é mais
O risco ecosmico já é menor.
"Temos tudo sob controle"
Brada o pontinho na bolinha azul
Ufa
sábado, 14 de agosto de 2010
VVVVVVVVVVVVV a.C
V
V
V
V
V
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vida
Vida
Vida
Vida
Vida
Vida vai vem
Feita no vai e vem!?
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
V
V
V
V
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vida
Vida
Vida
Vida
Vida
Vida vai vem
Feita no vai e vem!?
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Ocorrência
Tudo o que ocorre, a condição de ocorrer, é inantecipável. É labirinto da linguagem, ela em seu extremo. Uma condição. Uma ocorrência.
Exposição como ferimento em vértebra. Costeleta, dedo do meio e um pouco de “profanação”, já que ninguém é de ferro.
É uma conceituação, uma exposição de vaidades esperando para serem colocadas em ch(x)eque. Mate ou pré-datado. Bebido no inverno ao som das digladiações antes e após o sono.
Exposição do contra que se encontra e proteção antecipada, ainda que venha a ocorrer.
Não tem Ariadne que resolva esse problema, o fio a muito tempo já se fez meada.
Exposição como ferimento em vértebra. Costeleta, dedo do meio e um pouco de “profanação”, já que ninguém é de ferro.
É uma conceituação, uma exposição de vaidades esperando para serem colocadas em ch(x)eque. Mate ou pré-datado. Bebido no inverno ao som das digladiações antes e após o sono.
Exposição do contra que se encontra e proteção antecipada, ainda que venha a ocorrer.
Não tem Ariadne que resolva esse problema, o fio a muito tempo já se fez meada.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Naquela moradia imunda ouvia-se aquela velha discussão...
- Mas veja, ele é racional.
O outro nem tão prontamente, tinha de parar e pensar, respondia:
- Mas qual o motivo dele ser racional?
O outro já estava começando a responder, quando foram surpreendidos.
É que da mão direita de ambos escorregava uma bala de revolver. Já da esquerda, pendia uma rasbicada folha de papel.
O outro nem tão prontamente, tinha de parar e pensar, respondia:
- Mas qual o motivo dele ser racional?
O outro já estava começando a responder, quando foram surpreendidos.
É que da mão direita de ambos escorregava uma bala de revolver. Já da esquerda, pendia uma rasbicada folha de papel.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Far Behind
"On empty pocket's wealth
Love will create a sense of wealth
Why contain yourself like any other book on a shelf?"
Love will create a sense of wealth
Why contain yourself like any other book on a shelf?"
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Tarde da noite eu ouço as árvores, elas estão cantando com os mortos
O sono dos insones. A rouquidão dos mudos. O fim da inocência. O gosto do sangue.
A madrugada dos corpos. A excitação dos cadáveres. Os loucos pensadores. Os astutos silenciosos.
Os acadêmicos idiotas. Os revolucionários plantonistas. Os soberbos saqueadores. Os escritores aleijados. A filosofia dos imbecis. Os amores dos fracassados. Os valores esporrados. A carne mal passada. As eleições burocratizadas. As perguntas vomitadas. Os doutos arrogantes. Uma filosofia de outrem. Um pensamento para hoje. Uma morta filosofia para amanhã. Posso não poder. Imundo mundo. Sexo autorizado. Venda de corpo. Vegetariano mal assegurado. 30 reais. Atende casais.
Presente constante. Sem meio e fim. Texto arrogante. Segurança e sentido. Paraquedismo na existência. Dominação do mundo. Varal de papéis. Poder da entidade. Anarquia no anarquismo. Fácil solução. Ridicularização. Dois mais dois são quatro. Só alguns decidem saber. Conceito. Repetição. Sono vai. Sono vem. Transa ensandecida. Masturba-se o aleijado. Vontade adormecida.
Universidade. História. Estupida sagacidade. Conversações. Vitoriosas desilusões. Morte desejável. Morte inevitável. Contemporâneo. Medieval. Evolutivo. Animal. Iniciante. Equacional. Gravidade. Abordagem.
Sentido?
Todo e nenhum.
Depende.
É só linguagem.
Sim é o fim.
Um começo.
E um meio.
“Só sei” que receio.
A madrugada dos corpos. A excitação dos cadáveres. Os loucos pensadores. Os astutos silenciosos.
Os acadêmicos idiotas. Os revolucionários plantonistas. Os soberbos saqueadores. Os escritores aleijados. A filosofia dos imbecis. Os amores dos fracassados. Os valores esporrados. A carne mal passada. As eleições burocratizadas. As perguntas vomitadas. Os doutos arrogantes. Uma filosofia de outrem. Um pensamento para hoje. Uma morta filosofia para amanhã. Posso não poder. Imundo mundo. Sexo autorizado. Venda de corpo. Vegetariano mal assegurado. 30 reais. Atende casais.
Presente constante. Sem meio e fim. Texto arrogante. Segurança e sentido. Paraquedismo na existência. Dominação do mundo. Varal de papéis. Poder da entidade. Anarquia no anarquismo. Fácil solução. Ridicularização. Dois mais dois são quatro. Só alguns decidem saber. Conceito. Repetição. Sono vai. Sono vem. Transa ensandecida. Masturba-se o aleijado. Vontade adormecida.
Universidade. História. Estupida sagacidade. Conversações. Vitoriosas desilusões. Morte desejável. Morte inevitável. Contemporâneo. Medieval. Evolutivo. Animal. Iniciante. Equacional. Gravidade. Abordagem.
Sentido?
Todo e nenhum.
Depende.
É só linguagem.
Sim é o fim.
Um começo.
E um meio.
“Só sei” que receio.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Em Darkover - Página 196
Não lhes tenciono qualquer mal, Romilly acrescentou ao apelo suave ao do menino, procurem em outra parte por seu alimento.
E por um momento, no enorme fluxo de consciência em que ela, o cavalo que montava, o corpo macio da criança em seus braços e o pássaro-espirito com sua fome desvairada e em busca de calor eram uma só coisa, uma onda transcendental de alegria envolveu-a; os raios vermelhos do sol nascente encheram-na de calor e uma felicidade indescritível, o calor de Caryl contra seu peito era um fluxo de ternura e amor; e por um instante perigoso ela pensou, mesmo que o pássaro-espirito me tome como sua presa, ficarei ainda mais unida com sua maravilhosa força vital. Mas também quero viver e me regojizar com a luz do sol. Romilly jamais conhecera tanta felicidade. Sabia que havia lágrimas em seu rosto, mas não importava, era parte de tudo que vivia e respirava, parte do sol e das rochas, até mesmo o frio da geleira era de certa forma maravilhoso, porque aguçava sua percepção do calor do sol nascente.
Pag. 196
E por um momento, no enorme fluxo de consciência em que ela, o cavalo que montava, o corpo macio da criança em seus braços e o pássaro-espirito com sua fome desvairada e em busca de calor eram uma só coisa, uma onda transcendental de alegria envolveu-a; os raios vermelhos do sol nascente encheram-na de calor e uma felicidade indescritível, o calor de Caryl contra seu peito era um fluxo de ternura e amor; e por um instante perigoso ela pensou, mesmo que o pássaro-espirito me tome como sua presa, ficarei ainda mais unida com sua maravilhosa força vital. Mas também quero viver e me regojizar com a luz do sol. Romilly jamais conhecera tanta felicidade. Sabia que havia lágrimas em seu rosto, mas não importava, era parte de tudo que vivia e respirava, parte do sol e das rochas, até mesmo o frio da geleira era de certa forma maravilhoso, porque aguçava sua percepção do calor do sol nascente.
Pag. 196
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Critica dos animais
224 – Critica dos animais – Temo que os animais considerem o homem como um semelhante que se privou da razão sadia, como um animal no delírio, que ri e que chora, um animal infeliz.
Nietzsche - A Gaia Ciência.
Nietzsche - A Gaia Ciência.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Le Voyageur - O Andarilho
Gilles Deleuze junto com a banda Heldon cita Nietzsche:
O andarilho
Quem alcançou em alguma medida a liberdade da razão, não pode se sentir mais que um andarilho sobre a Terra e não um viajante que se dirige a uma meta final: pois esta não existe. Mas ele observará e terá olhos abertos para tudo quanto realmente sucede no mundo; por isso não pode atrelar o coração com muita firmeza a nada em particular; nele deve existir algo de errante, que tenha alegria na mudança e na passagem.
Sem dúvida esse homem conhecerá noites ruins, em que estará cansado e encontrará fechado o portão da cidade que lhe deveria oferecer repouso; além disso, talvez o deserto, como no Oriente, chegue até o portão, animais de rapina uivem ao longe e também perto, um vento forte se levante, bandidos lhe roubem os animais de carga.
Sentirá então cair a noite terrível, como um segundo deserto sobre o deserto, e o seu coração se cansará de andar. Quando surgir então para ele o sol matinal, ardente como uma divindade da ira, quando para ele se abrir a cidade, verá talvez, nos rostos que nela vivem, ainda mais deserto, sujeira, ilusão, insegurança do que no outro lado do portão e o dia será quase pior do que a noite.
Isso bem pode acontecer ao andarilho; mas depois virão, como recompensa, as venturosas manhãs de outras paragens e outros dias, quando já no alvorecer verá, na neblina dos montes, os bandos de musas passarem dançando ao seu lado, quando mais tarde, no equilíbrio de sua alma matutina, em quieto passeio entre as árvores, das copas e das folhagens lhe cairão somente coisas boas e claras, presentes daqueles espíritos livres que estão em casa na montanha, na floresta, na solidão, e que, como ele, em sua maneira ora feliz ora meditativa, são andarilhos e filósofos.
Nascidos dos mistérios da alvorada, eles ponderam como é possível que o dia, entre o décimo e o décimo segundo toque do sino, tenha um semblante assim puro, assim tão luminoso, tão sereno-transfigurado: - eles buscam a filosofia da manhã
sábado, 19 de junho de 2010
Uma sincera pobreza
Perseguia aquele ser
Não sabia onde estava
Nem ao menos o podia ver.
O medo em seu corpo pulsava
Com pequenas chamas
E passos lentos
Deitados em camas
Mantinham-se atentos
Encontrava um demônio
De caçador virou caça
Sendo assim suponho
Morou sempre em sua casa
Correu desesperado
Portas de vidro
Paredes brancas lado a lado
O caminho anterior havia sumido
Sabia que dormia
E ainda não queria despertar
Já cansado corria
A espinha gelada a atormentar
Não faz sentido
Contar um pesadelo
Asas haviam crescido
Não havia como detê-lo
Saltou do arranha-céu
As costas rasgavam
Como um fino véu
Grandes asas brotavam
Iria abraçar o pó
Sentiu o Sol que o aquecia
O mesmo que o queimava sem pena
O Sol como divindade de ira
Não sabia a quem escrevia
Nem mesmo o que sentia
Se alguém o lia, mas sabia
Conjugava verbos errados sempre que podia
Crer na dor?
Talvez
No amor?
Talvez
O que faltava era um tempero
Um sabor
Um equilíbrio para ser inteiro!?
Já sentia o calor.
Quero crer
Não é a dor
Que move um ser
Mas o amor
Seja lá o que for amado
Bem, mal, certo ou errado
No fundo, todos temos isso !?
Aqui, preso e trancafiado
Não sabia onde estava
Nem ao menos o podia ver.
O medo em seu corpo pulsava
Com pequenas chamas
E passos lentos
Deitados em camas
Mantinham-se atentos
Encontrava um demônio
De caçador virou caça
Sendo assim suponho
Morou sempre em sua casa
Correu desesperado
Portas de vidro
Paredes brancas lado a lado
O caminho anterior havia sumido
Sabia que dormia
E ainda não queria despertar
Já cansado corria
A espinha gelada a atormentar
Não faz sentido
Contar um pesadelo
Asas haviam crescido
Não havia como detê-lo
Saltou do arranha-céu
As costas rasgavam
Como um fino véu
Grandes asas brotavam
Iria abraçar o pó
Sentiu o Sol que o aquecia
O mesmo que o queimava sem pena
O Sol como divindade de ira
Não sabia a quem escrevia
Nem mesmo o que sentia
Se alguém o lia, mas sabia
Conjugava verbos errados sempre que podia
Crer na dor?
Talvez
No amor?
Talvez
O que faltava era um tempero
Um sabor
Um equilíbrio para ser inteiro!?
Já sentia o calor.
Quero crer
Não é a dor
Que move um ser
Mas o amor
Seja lá o que for amado
Bem, mal, certo ou errado
No fundo, todos temos isso !?
Aqui, preso e trancafiado
sábado, 12 de junho de 2010
Texto que gostaria de não ter escrito e nem postado
Provar o nada a ninguém
Dizer não ou sim
Importa à alguém?
Se é bom ou ruim?
Medo de estragar
ou simplesmente falar?
Nada ainda, mas...
Arrisque-se a andar
Dizer não ou sim
Importa à alguém?
Se é bom ou ruim?
Medo de estragar
ou simplesmente falar?
Nada ainda, mas...
Arrisque-se a andar
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Texto que eu gostaria de ter escrito
Germes da Perfeição
Dilacerar, eviscerar e perfurar e mutilar.
Nós todos caímos, todos caímos.
Desaprovar, repudiar, aperfeiçoar e julgar.
a sabedoria encontrada, sabedoria encontrada.
Corte as asas do progresso, reverta a direção,
enriqueça o solo inculto com germes da perfeição.
Delegar, investigar, facilitar e evitar.
O preto se torna verde, preto se torna verde.
Separar, avaliar e cultivar e propagar.
O sonho do mestre, sonho do mestre.
Cante os temores da história com uma inflexão renovada,
veja a agenda perdida com a intenção de um cético.
Máquina da vida, oh podemos fazê-la funcionar?
Nós temos as ferramentas, mas apenas começamos.
Máquina da vida, oh podemos fazê-la funcionar?
Os cálculos para uma maior importância.
Corte as asas do progresso, reverta a direção,
enriqueça o solo inculto com germes da perfeição.
Perfeição!
Germs of Perfection - Bad Religion
Dilacerar, eviscerar e perfurar e mutilar.
Nós todos caímos, todos caímos.
Desaprovar, repudiar, aperfeiçoar e julgar.
a sabedoria encontrada, sabedoria encontrada.
Corte as asas do progresso, reverta a direção,
enriqueça o solo inculto com germes da perfeição.
Delegar, investigar, facilitar e evitar.
O preto se torna verde, preto se torna verde.
Separar, avaliar e cultivar e propagar.
O sonho do mestre, sonho do mestre.
Cante os temores da história com uma inflexão renovada,
veja a agenda perdida com a intenção de um cético.
Máquina da vida, oh podemos fazê-la funcionar?
Nós temos as ferramentas, mas apenas começamos.
Máquina da vida, oh podemos fazê-la funcionar?
Os cálculos para uma maior importância.
Corte as asas do progresso, reverta a direção,
enriqueça o solo inculto com germes da perfeição.
Perfeição!
Germs of Perfection - Bad Religion
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Onde vivem
O introspectivo em silêncio
Só escuta e nada fala
Cada palavra dita em melancolia
De tão devagar atinge o nada
Seus urros sonolentos
No escuro do banheiro
Lágrimas de tormentos
Estremecia por inteiro
Amar e (n)(?) ser amado
Mordem os dedos
No olho marejado
Frágil em expor os medos
A fria parede
Que a febre esfria
Não chorou muito
Mas expirou a dor que sentia
Habitavam florestas
Penhascos e desertos
Fossas e quentes testas
Mas mantinham corações abertos
Viviam a anos
Orgulho, teimosia
Morte, fragilidade
Ciumes e possessão
Com seus próprios pés
Embaixo da cama
Dentro do guarda roupa
Monstros cujo sangue derrama
Infantil, obsceno
Esconde-se na sombra
Fruto de tanto medo
E um vigilante que o ronda
Vejo faz tempo
Internos e desalmados
Vejam vocês agora
Estes monstros malfadados
Só escuta e nada fala
Cada palavra dita em melancolia
De tão devagar atinge o nada
Seus urros sonolentos
No escuro do banheiro
Lágrimas de tormentos
Estremecia por inteiro
Amar e (n)(?) ser amado
Mordem os dedos
No olho marejado
Frágil em expor os medos
A fria parede
Que a febre esfria
Não chorou muito
Mas expirou a dor que sentia
Habitavam florestas
Penhascos e desertos
Fossas e quentes testas
Mas mantinham corações abertos
Viviam a anos
Orgulho, teimosia
Morte, fragilidade
Ciumes e possessão
Com seus próprios pés
Embaixo da cama
Dentro do guarda roupa
Monstros cujo sangue derrama
Infantil, obsceno
Esconde-se na sombra
Fruto de tanto medo
E um vigilante que o ronda
Vejo faz tempo
Internos e desalmados
Vejam vocês agora
Estes monstros malfadados
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Escrita confusa em dois momentos
Te farei chorar
Quando fazes do meu uso
Em pensamentos pode esperar
Em teu desejo obtuso
Saciada a sede
Esmagada a fome
Não tem a quem condene
Nesse receio que some
Uma melodia no piano
Um frio toda vez que morro
Maldito som que amo
Sem pedidos de socorro
Vigilantes rastreiam passos
Avaliadores tão doloridos
Doutores em encalços
Loucos desfavorecidos (?)
Um sentido
Sem sentido algum
Um motivo
Não serve pra qualquer um
Discorro em pedaços esporádicos
Sentidos em semi(e)
Um guia dos escritores erráticos
Antes de (P)reto e (B)ranco é sempre M
Uma audição para surdos
Um sono de insones
Um crepúsculo aos cegos
Uma escrita das dores
Quando fazes do meu uso
Em pensamentos pode esperar
Em teu desejo obtuso
Saciada a sede
Esmagada a fome
Não tem a quem condene
Nesse receio que some
Uma melodia no piano
Um frio toda vez que morro
Maldito som que amo
Sem pedidos de socorro
Vigilantes rastreiam passos
Avaliadores tão doloridos
Doutores em encalços
Loucos desfavorecidos (?)
Um sentido
Sem sentido algum
Um motivo
Não serve pra qualquer um
Discorro em pedaços esporádicos
Sentidos em semi(e)
Um guia dos escritores erráticos
Antes de (P)reto e (B)ranco é sempre M
Uma audição para surdos
Um sono de insones
Um crepúsculo aos cegos
Uma escrita das dores
domingo, 23 de maio de 2010
Resumo extendido para apresentação de artigo
Resumido e expandido
Normatizado e generalizado
Querem conclusão
Querem solução
Peçam caracteres
Deduzam pensamentos em igual
Por 300 reais?
Ah, me dá um ano a mais.
Cospe o fracassado
Vive rotineiramente
Assim lado a lado
Lendo constantemente
Leia o que escrevo
Concorde comigo
Que não passe longe o ensejo
E escreva seu artigo
24/05/2011 - Voltam aqui buscando encontrar se há um S ou um X? Ou charadas para fazer um artigo?
Normatizado e generalizado
Querem conclusão
Querem solução
Peçam caracteres
Deduzam pensamentos em igual
Por 300 reais?
Ah, me dá um ano a mais.
Cospe o fracassado
Vive rotineiramente
Assim lado a lado
Lendo constantemente
Leia o que escrevo
Concorde comigo
Que não passe longe o ensejo
E escreva seu artigo
24/05/2011 - Voltam aqui buscando encontrar se há um S ou um X? Ou charadas para fazer um artigo?
sábado, 1 de maio de 2010
Falsa "Ode"
Loucos atormentados
Violinos desafinados
Sons zunindo
Em pensamentos pulverizados
Em territórios esfarelados
Falam gregos, árabes
Europeus e favelados
Falam reis, rainhas e viciados
Fazem reuniões
E discutem o transversal(?)
Não se encontram na planície ou no platô
Ou afogam-se no abissal
Uma ode a desistência.
Um confronto ao posso não poder.
Ecos dissonantes na "imanência"
Não se torce pois dói a quem doer
Diferença e cretinice
Ao aceno de cabeça
No menor significado
Do que o ignorante disse
Na fala do acadêmico
No arrogante pensamento
Um sintoma endêmico
Rimas pobres e falsas de apregoamento
Plural
Singular
Impar
Ou Par
Orgulhos feridos
Em meio aos
Mergulhos
E na passagem pro Caos
Conclusão
Fim
Consideração
Em mim
Em Prantos
Com os temores
Daqueles tantos
Somente oradores
Na pancada
E no movimento
Maldição fora alcançada
Em traços de agenciamento
Não vai ou volta
Não é mão dupla
Nem estrada torta
Nem Paz ou Luta
Pode se quiser?
Ou fala aquele que não pode!?
Venha quem vier
A entender essa "ode"
Violinos desafinados
Sons zunindo
Em pensamentos pulverizados
Em territórios esfarelados
Falam gregos, árabes
Europeus e favelados
Falam reis, rainhas e viciados
Fazem reuniões
E discutem o transversal(?)
Não se encontram na planície ou no platô
Ou afogam-se no abissal
Uma ode a desistência.
Um confronto ao posso não poder.
Ecos dissonantes na "imanência"
Não se torce pois dói a quem doer
Diferença e cretinice
Ao aceno de cabeça
No menor significado
Do que o ignorante disse
Na fala do acadêmico
No arrogante pensamento
Um sintoma endêmico
Rimas pobres e falsas de apregoamento
Plural
Singular
Impar
Ou Par
Orgulhos feridos
Em meio aos
Mergulhos
E na passagem pro Caos
Conclusão
Fim
Consideração
Em mim
Em Prantos
Com os temores
Daqueles tantos
Somente oradores
Na pancada
E no movimento
Maldição fora alcançada
Em traços de agenciamento
Não vai ou volta
Não é mão dupla
Nem estrada torta
Nem Paz ou Luta
Pode se quiser?
Ou fala aquele que não pode!?
Venha quem vier
A entender essa "ode"
domingo, 25 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Fim
Tanta importancia para esse resquicio de porra
Elo perdido e o escambau
Parente de hominideo
E querem justificar a evolução desse animal
Superestimado
Bípede
Louvado
Tanta estima para a existencia
Já que ninguém se tolera
Muito menos se considera
É tudo tão igual
Que um é humano e o outro animal
Medo, alcool, cigarro
Sexo, masturbação, poeminha
Comida, bebida, escarro
Diploma, artigo, conversinha
Razão, emoção, vontade
Timidez,e-mail, saudade
Blog, mestrado, sociedade
Fome, chocolate, divindade
Importancia após morrer
Como importancia antes de nascer
Pode ser acaso, caso ou casamento
Pode ser deus ou o diabo
Começamos como uma porra
Vivemos em uma merda
Fragéis como porcelana
...
Fim
Elo perdido e o escambau
Parente de hominideo
E querem justificar a evolução desse animal
Superestimado
Bípede
Louvado
Tanta estima para a existencia
Já que ninguém se tolera
Muito menos se considera
É tudo tão igual
Que um é humano e o outro animal
Medo, alcool, cigarro
Sexo, masturbação, poeminha
Comida, bebida, escarro
Diploma, artigo, conversinha
Razão, emoção, vontade
Timidez,e-mail, saudade
Blog, mestrado, sociedade
Fome, chocolate, divindade
Importancia após morrer
Como importancia antes de nascer
Pode ser acaso, caso ou casamento
Pode ser deus ou o diabo
Começamos como uma porra
Vivemos em uma merda
Fragéis como porcelana
...
Fim
quarta-feira, 10 de março de 2010
Asco
Verme, imundo e mundo
Raiva, rubor e dor
Medo e oscilações. Mas, contudo
Tolice, carne e desejo
Continuou relevando em demasia,
nauseante e asqueroso
Lixo oportuno, ouve o que quer
Mas não diz o que deve
Sem círculos perfeitos ou consciências conscientes
Pensou em enganar quem?
Só se fosse a si mesmo.
Cortina caída ou queimada
Seda rasgada ou desfiada
Linha arrebentada ou não
Com 24 multiplicados por 3 quase 4
É como colocar a cabeça fora d'água
Confusa vontade com estupidez
Na alturas dos olhos
Sob o nariz alheio
Fazendo sombra com um caco de vidro
Se havia valor
Ficou estirado sobre aquela pista
Estilhaçado, estuprado
Moído e arrebentado
Algumas palavras a serem lidas
Talvez outro texto, outro desabafo
Outro momento, outra parte de mim
Deste lado e outra face
Nojo de si
bípede, demasiadamente humano
moribundo coração
Aterradas emoções
Raiva, rubor e dor
Medo e oscilações. Mas, contudo
Tolice, carne e desejo
Continuou relevando em demasia,
nauseante e asqueroso
Lixo oportuno, ouve o que quer
Mas não diz o que deve
Sem círculos perfeitos ou consciências conscientes
Pensou em enganar quem?
Só se fosse a si mesmo.
Cortina caída ou queimada
Seda rasgada ou desfiada
Linha arrebentada ou não
Com 24 multiplicados por 3 quase 4
É como colocar a cabeça fora d'água
Confusa vontade com estupidez
Na alturas dos olhos
Sob o nariz alheio
Fazendo sombra com um caco de vidro
Se havia valor
Ficou estirado sobre aquela pista
Estilhaçado, estuprado
Moído e arrebentado
Algumas palavras a serem lidas
Talvez outro texto, outro desabafo
Outro momento, outra parte de mim
Deste lado e outra face
Nojo de si
bípede, demasiadamente humano
moribundo coração
Aterradas emoções
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Sépia
Ofegante e transpirando
Eu corria naquele campo
Agora ele era tão verde
E o ceú tão azul
Eu nunca mais quero sair dele
Porém
Olhava ao redor
Buscava um norte
E sair dessa gelatina
Encontrei tantos outros
Precisávamos todos juntos de mais parafusos
Contemplar somente com os olhos parece que já não basta de mais nada
Tem de se fantasiar, saturar as cores e usar do sépia
A falta de cores, o cinza é mais belo do que o simples vislumbrar
E por tras de tantos sorrisos
havia esse muro
O que nos falta?
Não conseguimos fazer parte
Rasgamos de seu e do nosso couro
Bebemos diariamente o nosso sangue
E deliciam-se com as dores
Haviam mariposas voando, graciosamente por entre os ramalhetes
Tão coloridas, sobre o sépia natural do trigo
Rodopiavam em frente aos meus olhos
Como se fossem apontar o caminho
E eu corria, corria e não encontrava um destino
E quando me dei conta havia andado muito, mas não havia saido de lugar algum.
Eu corria naquele campo
Agora ele era tão verde
E o ceú tão azul
Eu nunca mais quero sair dele
Porém
Olhava ao redor
Buscava um norte
E sair dessa gelatina
Encontrei tantos outros
Precisávamos todos juntos de mais parafusos
Contemplar somente com os olhos parece que já não basta de mais nada
Tem de se fantasiar, saturar as cores e usar do sépia
A falta de cores, o cinza é mais belo do que o simples vislumbrar
E por tras de tantos sorrisos
havia esse muro
O que nos falta?
Não conseguimos fazer parte
Rasgamos de seu e do nosso couro
Bebemos diariamente o nosso sangue
E deliciam-se com as dores
Haviam mariposas voando, graciosamente por entre os ramalhetes
Tão coloridas, sobre o sépia natural do trigo
Rodopiavam em frente aos meus olhos
Como se fossem apontar o caminho
E eu corria, corria e não encontrava um destino
E quando me dei conta havia andado muito, mas não havia saido de lugar algum.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
A sangria após o conceito do tempo
Retirem os gatilhos de minha cabeça
Ao falar o que se tem de mais abissal
Ao chocar aquilo que a tanto fora cultivado
O medo de ouvir
Desplugados da teia que envolve a mais frágil responsabilidade
Que como uma peneira mostra-se extremamente porosa
Faz assim, destoa do tom universal essa tua ruga
Pulsam timbres e tons que nos levam aos mais extremos sentimentos
Mata-me saber e ouvir
Sendo assim mostro os ossos
De tanto tempo sem expulsar
Sangrar, sofrer e de dor
Como se o peso do ar caisse em minha costas
E fizesse uma reavaliação
Devia ou não ter dito?
São palavras aqui que não falam de amor
Falam de vontade
Tal como imaginamos
Ao falar o que se tem de mais abissal
Ao chocar aquilo que a tanto fora cultivado
O medo de ouvir
Desplugados da teia que envolve a mais frágil responsabilidade
Que como uma peneira mostra-se extremamente porosa
Faz assim, destoa do tom universal essa tua ruga
Pulsam timbres e tons que nos levam aos mais extremos sentimentos
Mata-me saber e ouvir
Sendo assim mostro os ossos
De tanto tempo sem expulsar
Sangrar, sofrer e de dor
Como se o peso do ar caisse em minha costas
E fizesse uma reavaliação
Devia ou não ter dito?
São palavras aqui que não falam de amor
Falam de vontade
Tal como imaginamos
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