Loucos atormentados
Violinos desafinados
Sons zunindo
Em pensamentos pulverizados
Em territórios esfarelados
Falam gregos, árabes
Europeus e favelados
Falam reis, rainhas e viciados
Fazem reuniões
E discutem o transversal(?)
Não se encontram na planície ou no platô
Ou afogam-se no abissal
Uma ode a desistência.
Um confronto ao posso não poder.
Ecos dissonantes na "imanência"
Não se torce pois dói a quem doer
Diferença e cretinice
Ao aceno de cabeça
No menor significado
Do que o ignorante disse
Na fala do acadêmico
No arrogante pensamento
Um sintoma endêmico
Rimas pobres e falsas de apregoamento
Plural
Singular
Impar
Ou Par
Orgulhos feridos
Em meio aos
Mergulhos
E na passagem pro Caos
Conclusão
Fim
Consideração
Em mim
Em Prantos
Com os temores
Daqueles tantos
Somente oradores
Na pancada
E no movimento
Maldição fora alcançada
Em traços de agenciamento
Não vai ou volta
Não é mão dupla
Nem estrada torta
Nem Paz ou Luta
Pode se quiser?
Ou fala aquele que não pode!?
Venha quem vier
A entender essa "ode"