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segunda-feira, 30 de março de 2009

Estrelas de Maio II

Mas o mesmo, o toque do calor, como a brisa morna de uma tarde ensolarada, ou o alentador vento noturno em face umidecida.
Latidos ao longe, em uma soturna caminhada, onde a luz vem do céu, da deusa noturna. As mãos sentem somente ao vento.
Não ouço nada agora, a música talvez me leve a léguas daqui, onde eu não consiga escrever.
E me pergunto, por que algo que pareçe tão irracional, ou primitivo ou até mesmo ultrapassado inspire tanto, a vontade do querer.
O desabafo.
Aura tórpida, envolta em medo? Por brincar e não falar, o que me resta ouvir é galante.
A inabilidade volta ao córtex. Me cansei, o que mais quero agora é ouvir, ver o tempo passar e amanhã a confiança.

Talvez recuperar.