Contrações
Pasmo fiquei
Assim que notei
O espasmo é aquele,
Pasmo no passado?
Ou pasmo no presente?
domingo, 1 de abril de 2012
Pasmo por um espasmo
Ao ouvir que a Lua parecia estar mais próxima da Terra e no mesmo instante perceber que nem de longe ou ao lado da Lua poderia ter notado aquilo, como em um pequeno espasmo, ficou pasmo.
Concordou com a proximidade da Lua e logo em seguida passou para os rebuliços rotineiros que vivem a turbilhonar sua cabeça. Essa Lua de tão próxima lembrava o rosto de uma mulher naquela proximidade que existe antes de um primeiro beijo e que pode ser imperceptível.
O tempo fica por um instante breve e longamente imóvel, a relatividade dele é experimentada naqueles poucos segundos. A face daquela que será beijada parece estática e onde o único sinal de vida é o brilho dos olhos refletindo a luz do ambiente como se fosse um espelho ausente de prata, mas composto de uma textura que é visivelmente úmida e enternecida por vontade e de um desejo que só pode ser medido por aquele que também a olha. A aproximação parece lenta como os ponteiros do relógio que ficam tortos vagarosamente no seu eixo só para marcarem as horas, minutos e segundos. Tudo parece lento, mas também intenso.
Como a Lua em sua proximidade está envolta do negro do céu, tudo naquele instante também fica sem cor, mas enegrecido por culpa das pálpebras fechadas por dois desejos e dois desejantes, algo que normalmente acontece de forma tão abrupta que nem percebemos e temos a impressão de estarmos constantemente acordados e alertas para tudo que passa ao nosso redor. Os olhos parecem não se fechar no dia a dia. Tudo fica preenchido de volúpia, um sabor quente e umidificado se torna realizado e com um cuidado redobrado tudo se toca sem saber o que se espera dos próximos segundos, horas e dos outros encontros.
Concordou com a proximidade da Lua e logo em seguida passou para os rebuliços rotineiros que vivem a turbilhonar sua cabeça. Essa Lua de tão próxima lembrava o rosto de uma mulher naquela proximidade que existe antes de um primeiro beijo e que pode ser imperceptível.
O tempo fica por um instante breve e longamente imóvel, a relatividade dele é experimentada naqueles poucos segundos. A face daquela que será beijada parece estática e onde o único sinal de vida é o brilho dos olhos refletindo a luz do ambiente como se fosse um espelho ausente de prata, mas composto de uma textura que é visivelmente úmida e enternecida por vontade e de um desejo que só pode ser medido por aquele que também a olha. A aproximação parece lenta como os ponteiros do relógio que ficam tortos vagarosamente no seu eixo só para marcarem as horas, minutos e segundos. Tudo parece lento, mas também intenso.
Como a Lua em sua proximidade está envolta do negro do céu, tudo naquele instante também fica sem cor, mas enegrecido por culpa das pálpebras fechadas por dois desejos e dois desejantes, algo que normalmente acontece de forma tão abrupta que nem percebemos e temos a impressão de estarmos constantemente acordados e alertas para tudo que passa ao nosso redor. Os olhos parecem não se fechar no dia a dia. Tudo fica preenchido de volúpia, um sabor quente e umidificado se torna realizado e com um cuidado redobrado tudo se toca sem saber o que se espera dos próximos segundos, horas e dos outros encontros.
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