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terça-feira, 24 de maio de 2011

Meu rascunho feito daquelas três frases

Não existem em mim pólos
Fazem-se Polis, colhem pólen
Extraído das profundezas como combustível
Onde tateio alcovas, aqueles quartos escuros
Em meio a essa escuridão
Onde eu nunca havia me prestado a tentar observar
Fiz préstito de um pequeno momento sufocante
Que exalava baforadas lúgubres
O vapor que estirava meu corpo se fez frio
Entropicamente para chegar até aqui...
Quando da sutileza talvez tenha compreendido teus cânticos
Bardos, servos, senhores e vilões não cantam dessa forma
Que esse meu calor que será (e se faz) faina
Aqueça cada molécula tua
As engenharias micro universais e seus arquitetos atômicos
com suas pontes
E tu podes fazer extradição
de meus infinitamente pequenos universos
Que passam eternamente, passam sempre diferentes
Não há falta de concordância
Restrições insatisfeitas
Oh meu pequeno deus
Hidrogênio
Faz parte dos impulsos que agenciam e orquestram meus pensamentos?
Já agora quando volto a me referir à você que és minha
E me permite assim dizer (?)
Me faz pensar, buscar, vasculhar em meios que eu antes ignorava
E que de encontro vem a mim mais uma vez
Pois fiz uma escolha
Onde ácidos, núcleos, protozoários e células
Serão talvez de meu "entendimento" e conquistarão um novo degrau horizontal