Missões
malfadam. No seios das nobres alianças e quartos trevosos. Você vem
ao meu encontro e me diz contos escabrosos, diz-me de gentalha
medíocre, tão covarde e pobre de caráter e espirito quanto a ti, a
quem chamam viciado. Dou me conta agora, que também espero minha
catarse, em visões diferentes. Meu corpo, físico cessa e fica
espatifado, migalhas que tenho de juntar enganando a outrem e também a
mim...
Teu
demônio e teu deus habitam a mesma cela. Ambos tateiam paredes em
torrentes de luz. Regozijo de ira, noções verbosas a quem chamaram
de verdades. Quanto é de incomodo e de meu espanto ao ouvir isso
sobre mim. Aqui, isolado, os sons plásticos ao fundo, mascaras
cobrindo bocas, cobrindo a minha boca. Tentam respirar e mastigam as
fibras que são engolidas em um movimento único e também sufocante.
A ira, as
vinhas odiosas eu nunca lhe apresento, pois sei que lhe faria temer e
assustaria o mais devoto dos prantos ensurdecedores e aterrorizados.
Digo isso e ainda tentaria explicar para quem, cada trecho seria.
Controle insentido de significados. Onde eu pertenço? Este mundo? Ao
mundo dos vermes? Ao mundo dos ditos animais? Ao mundo dos canalhas?
Ao mundo que caminham os espíritos? Oh doce e melancólico sabor da
ilusão e da breve solidão. Caminhem das montanhas. Venham ao meu
encontro e no meu ultimo suspiro, naquele estertor da morte, digam ou
me façam acreditar que minha vida valeu a pena, que tenha sido um
pouco poeta, escritor, crédulo, cético, vilão, vitima... Todo
alguém e que seja parte do mundo e uma certeza da centelha do
universo.
Que assim
seja.