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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Arabescos

Se todo contexto é um pretexto, cabe agora misturar, bagunçar, amarrotar e ser um entrave para certas noções que a própria história buscar tratar, por exemplo o antropocentrismo do renascimento, o homem moderno e o antropocentrismo destrutivo contemporâneo. Categorias supostamente distintas, recortadas em suas temporalidades e com fronteiras tão finas que ignorá-las é atestar o desserviço e a inutilidade de certas “áreas do conhecimento”.

E como (talvez) fazer isso?

Em meu contexto pretexto, digo que acredito ter as ferramentas conceituas e de proposição para enunciar isso. O conhecer que venho a produzir é um mundo atrelado as minhas cognições. O mundo me permite pensar assim, bem como eu permito ao mundo que me faça pensar dessa forma.

Tudo que é dito, foi dito por alguém.

Sou um "desserviçal" e nada do que foi dito parece ter sentido.