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sábado, 1 de maio de 2010

Falsa "Ode"

Loucos atormentados
Violinos desafinados
Sons zunindo
Em pensamentos pulverizados

Em territórios esfarelados
Falam gregos, árabes
Europeus e favelados
Falam reis, rainhas e viciados

Fazem reuniões
E discutem o transversal(?)
Não se encontram na planície ou no platô
Ou afogam-se no abissal

Uma ode a desistência.
Um confronto ao posso não poder.
Ecos dissonantes na "imanência"
Não se torce pois dói a quem doer

Diferença e cretinice
Ao aceno de cabeça
No menor significado
Do que o ignorante disse

Na fala do acadêmico
No arrogante pensamento
Um sintoma endêmico
Rimas pobres e falsas de apregoamento

Plural
Singular
Impar
Ou Par

Orgulhos feridos
Em meio aos
Mergulhos
E na passagem pro Caos

Conclusão
Fim
Consideração
Em mim

Em Prantos
Com os temores
Daqueles tantos
Somente oradores

Na pancada
E no movimento
Maldição fora alcançada
Em traços de agenciamento

Não vai ou volta
Não é mão dupla
Nem estrada torta
Nem Paz ou Luta

Pode se quiser?
Ou fala aquele que não pode!?
Venha quem vier
A entender essa "ode"

3 comentários:

Jessica Leme Santos disse...

belo poema, me confundiu hahahha

Lerichsen disse...

Que bom.
E espero que tenha deixado mesmo
hahahaha

E a todos aqueles que acabem por ler.

maik disse...

Sem dúvida ( ou com dúvida) o mehor texto que você escreveu...
Falando sério, fiquei com inveja, puts., pensei: bem que poderia ter escrito isso!
Mas eu não ligo, daqui um tempo roubo suas ideias e faço um outro texto...hahahahahhaha
Um dia vou dizer: "não sei se foi o Nietzsche que falou ou foi meu amigo Lucas quem disse..."
Muito bom mesmo...
Pro texto do Marco falei que eu chuparia ele, mas o seu...hummm...não sei...
Talvez o cuzinho!!!hahhaahhaha