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terça-feira, 28 de julho de 2015

Sob os auspícios da concórdia, cria-se um algoz

Minhas multidões, por vezes, vivem em comum
Para os fartos de uniformidade, um filho.
Minha diferença e minha repetição.
Meu outro, um oceano.

Assim, na escuridão que nada vejo,
Os olhos dele enxergam além.
Se da solidão eu faço por banquete,
Ele precisa de milhares de vozes
Para que a virtualidade da sua principiante vida
Não para todo o sempre estanque.

O agridoce conforto é que
Do solo viemos e ao solo temos de retornar.
Eis então, os segredos do consenso,
da indiferença e da morte,
Pois no sono eterno, todos vivem a concordar