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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A sangria após o conceito do tempo

Retirem os gatilhos de minha cabeça
Ao falar o que se tem de mais abissal
Ao chocar aquilo que a tanto fora cultivado
O medo de ouvir
Desplugados da teia que envolve a mais frágil responsabilidade
Que como uma peneira mostra-se extremamente porosa

Faz assim, destoa do tom universal essa tua ruga
Pulsam timbres e tons que nos levam aos mais extremos sentimentos
Mata-me saber e ouvir
Sendo assim mostro os ossos
De tanto tempo sem expulsar
Sangrar, sofrer e de dor
Como se o peso do ar caisse em minha costas
E fizesse uma reavaliação

Devia ou não ter dito?
São palavras aqui que não falam de amor
Falam de vontade
Tal como imaginamos

4 comentários:

Jessica Leme Santos disse...

Texto lindo!!!!!! fazia tempo que nao parava pra ler seu blog, o texto me fez pensar nas coisas que u já disse de melhor e nas que deixei de dizer, uahuah enfim trágico hahaha

Crow disse...

Lucas sempre falando bonito, na hora certa e do jeito certo. Parabéns cara.

Jessica Leme Santos disse...

entoa meu na realidade na busca incessante do que nao vem e quiçá virá hahahah, tem que acreditar no principe ne hahaha

Andrea Paula disse...

vc tem sede de que
vc tem fome de que
sangria:
bebida feita com vinho tinto doce, agua gelada, pedaços de frutas citricas e temperada com cravo e canela, ou outras especiarias. quem bebeu, disse que é bom, e dura pouco, por mais quantidade que se faça. mas se exagerar e o vinho for campo largo, o tempo da ressaca dura uma encarnação inteira, comprovando a teoria da relatividade.
experimente! salut