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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Transfigurações e Conjurações

Decepções momentâneas
Diálogos rápidos
Eu vezes eu
Confusão enquanto certeza
Duvida que afeta, que estremece, que idealizo
Pisei no espaço, dei um passo
Sorri, recordei e me toquei
Por que falar isso?
Gesto mínimo?
Não a mim

Não quero sentir novamente
Ardor, dor... A insegurança
A introspecção, a dúvida
Raiva, deturpação, revolta
amoral, perturbação
Nada faz, e nem nunca fez sentido
Nem esse poema
Esses olhos que visualizam
Dedos que escrevem
Mente que pensa

Respiro que veio
Tensão que se foi
Silêncio...
Quero saber, o que dizer agora
O que não devia ter dito
Ou deveria ter escrito?

Leia de baixo à cima
O sentido é o mesmo
O sentido é
Nenhum
E ainda assim, tem sentido