Anos após anos
Convocados a participar
Evitados enquanto temos algo para dizer
Assim funciona em perfeita harmonia
Autoridade, cidadania e governo
Fraude populista
Mas quem sou pra falar algo?
Somente um peão, uma peça armada o requiem de uma mente
Em seus ternos de trabalho
Trazendo progresso e avanço
A economia pomposa
O Sufrágio pelo crescimento?
Mas quem sou pra falar algo
Aquele ali convocado
Sou uma parte da sociedade com seus germes
Pedaço séptico, levantando-se (?) em 19 recentes pontos
Agarre me acima, caminhamos em uma linha tenue sem volta?
Mas se nada me segurar, espero que eu continue
Em novos seres, em eternidade terrena
Sem predição espiritual
Mas quem sou eu pra falar algo?