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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Para meu amigo, os quatros que's, conjugações verbais e matérias transformadas.

As paredes tão brancas, pálidas, sem nem ao menos ter marcas das mãos que aqui passaram
Das lembranças que tivemos, das experiencias que compartilhamos, das incertezas que contamos
Relogios de parede, ponteiros cada vez mais rápidos,
Como as águas de um turbilhão ou fogo que consome papel embebido em combustivel
Do pequeno convite, aos botoes incontrolados sendo pressionados no jogo
Aqui começaria uma força, uma força que continua a 8 anos, talvez mais, talvez menos
É dificil ser exato, exatos são os momentos dividos e as risadas compartilhadas
As conversas proporcionadas, a confiança perpassada e recontada
Ver sua felicidade meu amigo, é ver-me feliz
Saber que você merece as expressões de amor e das paixões

Nunca inócuos e sempre compreensivos
Tardes ensolaradas de domingo e chuvas que fazem das ruas espelhos
Dos abraços sinceros e dos apertos de mão confiantes
Lembro-me e sinto o peso cair sobre minhas costas
Um poema é pouco a se fazer para tentar responder a toda essa nossa amizade
É o fardo mais pesado que podemos carregar, mas é o que mais desejamos estar conosco
A vontade de um abraço e o sopro de confiança ao contar
Aos ventos desembrulhar, dessa ingrime escalada para um cume cada vez mais alto
De certeza comum que a queda seria dolorosa, mas sempre uma mão estendida para segurar
É saber que amor metafísico da amizade, se materializa em provas concretas
Do cimento do edificio que ainda ecoam as gargalhadas e as lembranças
De um corredor extenso que se reconstrói e fortifica seus alicerces

O peso de escrever algo bom recaí sobre mim novamente
São inspirações que faltam? Poço seco de idéias?
Lembra-te, recorde-se.
Não mataria mas não deixaria morrer
Sempre foi convidar sem medo, arriscar em passos em uma escuridão de chão poroso
Sabendo da compreensão e ao qual nunca falaciei e nunca irei
Expor as costas nuas e saber que nunca há de vir um punhal
Das distâncias, que convenhamos, nem tão distantes
Mas fragmentárias e enfraquecedoras
Que não conseguem destituir algo tão solida como aço e transparente como puro vidro
Do crescimento conjunto, do crescimento do córtex e das discussões encaloradas
DO erro cometido que é sombra que ainda persegue
Das melodias embaladas como o sino que declara aos ceús a meia vida
Das telas em preto & branco que não mediam a estética
Melodias indicadas e que sejam parte de sua cognição!?

A limitação das palavras, me limita a me expressar, nessa tentativa talvez falha
Que enquanto escrevo, reconheço que sua amizade meu amigo,
é grande demais para ser simplesmente escrita ou proclamada em júbilos
Ou rimas pobres e sentimentos virtuais
Carrego comigo, até o túmulo nossas lembranças e memórias
Que virão de crescer cada vez mais e se fortalecer como se construíam castelos
Que este texto seja o pedaço de um gigante e crescente quebra cabeças
Que com audácia digo, que posso te chamar da maior e mais verdadeira amizade

Que tenho, terei e já tive.


Ando bem sem vontade de escrever, então um texto que escrevi a um tempo atras para um grande amigo. Com certeza está cheio de erros de português, mas nesse momento, nem vontade de escrever eu tenho, quem dirá corrigir erros de português.


Amo vocês.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Dor

Dói não pelo que li. E sim pelo que descobri que talvez sou, pelo que as pessoas são.
Por aquilo que eu talvez não poderei mudar.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Da compreensão(?), a escolha e do sofrimento dubitável

Serei o dente enferrujado da engrenagem da maquinaria prosaica
Dessa faca agora não cortante, mas que infligiu profundas feridas
Procuro esperanças em uma poça que seca cada vez mais
Esfregar as mais finas gotas nos lábios mais ressequidos
Ressecados de desgosto, tristeza, deprimidos e embebidos de ódio

Oh labirinto sufocante, sinto-lhes informar ao labirinto e a vocês
Não hei de me render
As correntes que prendiam, serão as armas
Para a defesa, nunca para o ataque
Vida regada com sobrevivência

Um dia morrer, mas nunca mais ter matado ou proporcionado
Sinto-lhes informar, não quero ser mais parte disso
Não comerei de sua carne, não adiantarei sua finitude
Não quero fazer disso tudo púlpito ou masmorra
Pregar ou ser pregado em praticas prisionais

Sinto que devo dizer isso, para que as palavras não me degolem
São minhas verdades conflituando-se com as vossas e "instituídas" verdades
Com questões que envolvem como sombras, e mostrando a densidade dessas paredes
E da ausência de luz que nos encontramos, e em atos encontramos brechas
Inalo profundamente minhas lembranças

É como dar o último suspiro, enquanto a cova é coberta de terra
Nessa vida, na sociedade que sepulta a todos com vida
Mas que espero que sempre tenhamos aqueles
Que puxem nos novamente para a superfície de encontro ao ar hoje não tão puro
E que por mais que fiquem cicatrizes, o corpo ainda tem muito intacto.

Ei ainda de querer me machucar