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terça-feira, 21 de julho de 2009

Recordação e reacendimento

Não deixar que vontade alheias sejam a minha vontade
Que inspirar uma vontade e consegui-la
É não se importar se vão rir ou se vão gostar
É viver para si
É conhecer o seu íntimo
É não prejudicar a ninguém seja animal ou humano, e nem a si mesmo
Alentar a consciência
Entender por que não se acha
E quando se força, encontrar a resposta
Ver que você inspira o ardor da chama da alma que carrego
Da vontade juvenil, da juventude iterminável
Do compreender por que sonhei, por que escolhi e não desisti
Das imagens que passam na mente, como em cenas de um filme mudo
Flashbacks de vontades, de esperanças que até agora me pareciam pueris
Ao passear a noite e nada encontrar, do espaço ruído
Da acrópole do capital, sem nada a querer desfrutar
Lembrar do porque, eu escolhi, por que o cantar se faz tão intenso e avassalador
Não se importar se é inibição, se o texto é ruim, se o frescor da brisa, dessa noite de inverno ira gelar meu sangue
Se me aqueço, enobreço a vontade.
Lembre-se Lucas, lembre-se.
Não deixe que a apatia lhe tome conta
Quem era você? Onde está você que compreendeu que mudando seu mundo, já seria um inicio a lhe bastar!?
E eu tolo, que havia saído andar, poesia a torcer, quando se eu esperasse a resposta
Encontraria o que escrever.
Não foi nas sensações que presenciei hoje ao andar
Foi ao relembrar do que fiz e do que já pensei.


Onde foram todos os nossos sonhos? Aquilo que carregávamos conosco? Escorreram em um ralo pútrido de apatia?
Se isso for o mundo real, quero a minha passagem para a ilusão.

Que ainda resida a alma do dissidente dentro de cada um. E ela se pergunte, se há como reverter o que nos tornamos!?
Quanto mais nojo sinto da humanidade, mas me fascino com alguns seres humanos
Mas nunca exerço auto-fascínio.