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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sépia

Ofegante e transpirando
Eu corria naquele campo
Agora ele era tão verde
E o ceú tão azul
Eu nunca mais quero sair dele

Porém
Olhava ao redor
Buscava um norte
E sair dessa gelatina
Encontrei tantos outros

Precisávamos todos juntos de mais parafusos
Contemplar somente com os olhos parece que já não basta de mais nada
Tem de se fantasiar, saturar as cores e usar do sépia
A falta de cores, o cinza é mais belo do que o simples vislumbrar

E por tras de tantos sorrisos
havia esse muro
O que nos falta?
Não conseguimos fazer parte
Rasgamos de seu e do nosso couro
Bebemos diariamente o nosso sangue
E deliciam-se com as dores

Haviam mariposas voando, graciosamente por entre os ramalhetes
Tão coloridas, sobre o sépia natural do trigo
Rodopiavam em frente aos meus olhos
Como se fossem apontar o caminho
E eu corria, corria e não encontrava um destino
E quando me dei conta havia andado muito, mas não havia saido de lugar algum.

3 comentários:

Jessica Leme Santos disse...

uiiiiiii eu acho que ando sem sair do lugar também hahaha, obrigado pelo comentario, é bem a realidade que quero viver sabe, hahah como se pudesse escolher.
besos

Nicolle disse...

Mariposas x_x Morri.
HuehUEHheuhHEH
Mas como já disse, está lindo o que tu escreveu. Parabéns.
^^
Bjs

Andrea Paula disse...

sobre a convergência de games e poesia, olha aqui no trecho do email do Vitor pro pai dele se não parece uma visão de fase chamada Sépia do Mario Kart do Nintendo DS!!! ahahahha

"Hoje ela jogou o Mario Kart e ficou engraçado! Porque ela só batia e ganhou ultimo lugar... Falei pra mamae que ela tem que jogar a fase do arcoiris, dai voce tem que andar com o carro em cima do arcoiris e se for muito pro canto voce cai e cai no espaço e daí perde um ponto! Ai AI AI, disse a mamae...