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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

No universo eterno,
o cosmo como um oceano,
cada gota como um tempo.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Ah.... Minhas vertigens
Milhares, tonturas apraziveis
Tudo! Agora!
Imensidões diante das mãos
Inalcançáveis e extensos
Poucos centímetros me parecem infinitos
Em frenesi é preciso cada vez mais
Mais rápido, menos sono, velocidade.
Não posso parar, não quero parar.
Há muito no mundo e tão pouco tempo eu tenho
Socorro!
Quero entender mas não posso perder o turbilhonar dos pensamentos
Se faço um apelo é aos humanos
Outros seres não importunarei com meus problemas
Pois dos deuses e de Deus já visitei o crepúsculo
Visitar templos? Só simbiótico ao cavalo.
Pois bem!
Heroís decrépitos aqueles cujos vermes comem o corpo morto
Mártires e santos aqueles cujos vermes comem o corpo vivo.