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quarta-feira, 15 de junho de 2011
Eis o texto
Preocupações vem a carcomer meu corpo
Li que as preocupações deveras nos preocupam
Conheçam o estado da sanidade
Repleto de delírios e ilusões
Tenham plena consciência
De uma dita normalidade
Que deve ser povoada constantemente
Por alguma sensação de desconforto
Sendo
Estritamente necessário estar sempre
Com algo para ser desemaranhado
Um sentimento perpétuo
Que só esvai por uma dialogização
Ou no pérfido manuscrito
Mas de forma alguma deve ser dito
Majestosamente cercados por marfim
Que são duramente retirados e
Banhados por sangue e vociferações dolorosas
E confesso, de forma criminosa
Hediondo subterrâneo
Tenho medo e aguardo
Que as sentimentalidades
Agora profícuas para mim
Despertem algo em ti
Seja aquele dos olhos ávidos e ardentes
Ou dos olhos desatentos e indiferentes
Li que as preocupações deveras nos preocupam
Conheçam o estado da sanidade
Repleto de delírios e ilusões
Tenham plena consciência
De uma dita normalidade
Que deve ser povoada constantemente
Por alguma sensação de desconforto
Sendo
Estritamente necessário estar sempre
Com algo para ser desemaranhado
Um sentimento perpétuo
Que só esvai por uma dialogização
Ou no pérfido manuscrito
Mas de forma alguma deve ser dito
Majestosamente cercados por marfim
Que são duramente retirados e
Banhados por sangue e vociferações dolorosas
E confesso, de forma criminosa
Hediondo subterrâneo
Tenho medo e aguardo
Que as sentimentalidades
Agora profícuas para mim
Despertem algo em ti
Seja aquele dos olhos ávidos e ardentes
Ou dos olhos desatentos e indiferentes
Conto do dia inteiro e não do meio-dia.
Aqueles três colegas sentaram-se inesperadamente na mesa do bar. Bebiam destilados e cerveja. Mais ainda, bebiam de suas tristezas, amarguras e da inseparável solidão. Buscavam afogar detalhes de suas vidas, paixões e amortecer a rigorosa existência. Chamaram para perto desconhecidos e blasfemaram todas as crenças, certezas e duvidas possíveis. Eram sátiros embriagados quando um deles disparou:
- Este acredita na vida, esse outro acredita no amor.
O crente da vida completou :
- Ele acredita na descrença.
Riram feito devotos, padres e juízes com a certeza de suas incertezas.
Despediram-se e deixaram latejar na hora da despedida palavras pouco afetuosas, mas que continham uma sinceridade inabalável e que no fundo todos os três sabiam que uma hora ou outra deveriam ser ditas.
Apreciaram aquela noite como se fosse a ultima e sabendo que poderia ser impossível de repeti-la. Uma repetição não somente em estado mas também em condições de convivência.
Voltaram para casa e com o sono sufocaram tudo o que havia acontecido.
Estavam supostamente revigorados.
- Este acredita na vida, esse outro acredita no amor.
O crente da vida completou :
- Ele acredita na descrença.
Riram feito devotos, padres e juízes com a certeza de suas incertezas.
Despediram-se e deixaram latejar na hora da despedida palavras pouco afetuosas, mas que continham uma sinceridade inabalável e que no fundo todos os três sabiam que uma hora ou outra deveriam ser ditas.
Apreciaram aquela noite como se fosse a ultima e sabendo que poderia ser impossível de repeti-la. Uma repetição não somente em estado mas também em condições de convivência.
Voltaram para casa e com o sono sufocaram tudo o que havia acontecido.
Estavam supostamente revigorados.
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