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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A sangria após o conceito do tempo

Retirem os gatilhos de minha cabeça
Ao falar o que se tem de mais abissal
Ao chocar aquilo que a tanto fora cultivado
O medo de ouvir
Desplugados da teia que envolve a mais frágil responsabilidade
Que como uma peneira mostra-se extremamente porosa

Faz assim, destoa do tom universal essa tua ruga
Pulsam timbres e tons que nos levam aos mais extremos sentimentos
Mata-me saber e ouvir
Sendo assim mostro os ossos
De tanto tempo sem expulsar
Sangrar, sofrer e de dor
Como se o peso do ar caisse em minha costas
E fizesse uma reavaliação

Devia ou não ter dito?
São palavras aqui que não falam de amor
Falam de vontade
Tal como imaginamos