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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Em Darkover - Página 196

Não lhes tenciono qualquer mal, Romilly acrescentou ao apelo suave ao do menino, procurem em outra parte por seu alimento.

E por um momento, no enorme fluxo de consciência em que ela, o cavalo que montava, o corpo macio da criança em seus braços e o pássaro-espirito com sua fome desvairada e em busca de calor eram uma só coisa, uma onda transcendental de alegria envolveu-a; os raios vermelhos do sol nascente encheram-na de calor e uma felicidade indescritível, o calor de Caryl contra seu peito era um fluxo de ternura e amor; e por um instante perigoso ela pensou, mesmo que o pássaro-espirito me tome como sua presa, ficarei ainda mais unida com sua maravilhosa força vital. Mas também quero viver e me regojizar com a luz do sol. Romilly jamais conhecera tanta felicidade. Sabia que havia lágrimas em seu rosto, mas não importava, era parte de tudo que vivia e respirava, parte do sol e das rochas, até mesmo o frio da geleira era de certa forma maravilhoso, porque aguçava sua percepção do calor do sol nascente.

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