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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Por que, porque, porquê , por quê?

Quando nos pegamos absortos em pensamentos e em lembranças, em especial da nossa infância, tentamos entender o motivo de existir uma linha tão tênue entre ambas fases. Certas lembranças não vão embora por que porque, porquê, por quê?

Não sei.

Mas talvez não exista linha, muito menos como corda sobre um abismo, e que leve para algum lugar. Nela somente pende um "fim". Um turbilhão de imagens, sons, gostos e cheiros enquanto outros supostamente estão atrofiados!? Tornamo-nos verdugos de nossa existência, um mestre que chicoteia as próprias costas por não saber aproveitar cada espaço único. Sei lá, mas podemos ser fiéis a certos sentimentos, eles retornam somente de forma mais cruel, ou mais tenra...

Vou me indo, um café me espera para dar adeus a meus olhos semicerrados e um sentimento de frustração me invade, não fui chamado para o casamento do William e da Kate.