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segunda-feira, 30 de março de 2009

Estrelas de Maio II

Mas o mesmo, o toque do calor, como a brisa morna de uma tarde ensolarada, ou o alentador vento noturno em face umidecida.
Latidos ao longe, em uma soturna caminhada, onde a luz vem do céu, da deusa noturna. As mãos sentem somente ao vento.
Não ouço nada agora, a música talvez me leve a léguas daqui, onde eu não consiga escrever.
E me pergunto, por que algo que pareçe tão irracional, ou primitivo ou até mesmo ultrapassado inspire tanto, a vontade do querer.
O desabafo.
Aura tórpida, envolta em medo? Por brincar e não falar, o que me resta ouvir é galante.
A inabilidade volta ao córtex. Me cansei, o que mais quero agora é ouvir, ver o tempo passar e amanhã a confiança.

Talvez recuperar.

terça-feira, 24 de março de 2009

O fim, dia após dia

Anos após anos
Convocados a participar
Evitados enquanto temos algo para dizer
Assim funciona em perfeita harmonia
Autoridade, cidadania e governo
Fraude populista
Mas quem sou pra falar algo?
Somente um peão, uma peça armada o requiem de uma mente

Em seus ternos de trabalho
Trazendo progresso e avanço
A economia pomposa
O Sufrágio pelo crescimento?
Mas quem sou pra falar algo
Aquele ali convocado

Sou uma parte da sociedade com seus germes
Pedaço séptico, levantando-se (?) em 19 recentes pontos
Agarre me acima, caminhamos em uma linha tenue sem volta?
Mas se nada me segurar, espero que eu continue
Em novos seres, em eternidade terrena
Sem predição espiritual
Mas quem sou eu pra falar algo?

sexta-feira, 13 de março de 2009

E vai começar tudo novamente...

Ao que me parece, creio que agora as perguntas virão com mais intensidade, tantas entradas que se encontram na mesma saída. Apenas expandindo a sóbria mente para o tonteante estado de dúvida novamente.
Farpa que nunca ira sair de onde está, que se contrai e dilata e parece que nunca mais sairei deste sono...
Faculdade que me "mata"

próxima posto um texto pronto e não algo tão momentâneo.

domingo, 1 de março de 2009

A grande desilusão

Penso se tudo vale a pena
Gesso e lama se modelados tornam-se algo belo
Reescreva a moral e o contrato
Diga uma nova religão
Já não sei em que e se posso acreditar

Quando gelar-me ao solo
O que fiz, o que disse
Vai ainda valer algo?
Morremos e jogam o passado em nossas costas
Morrer pra conheçer um além ou ter uma vaga certeza
E de tão certa, talvez amedrontadora
Mente tão limitada...

Sendo exemplo do genótipo!?
A máxima evolutiva!?
Alguma piada cientifica!?
O que vejo possa ser regressão
A falta de ação, é nossa doença e nossa destruição
E não importa quem você é, todos sabemos,
no fim
Somos todos iguais