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terça-feira, 24 de março de 2009

O fim, dia após dia

Anos após anos
Convocados a participar
Evitados enquanto temos algo para dizer
Assim funciona em perfeita harmonia
Autoridade, cidadania e governo
Fraude populista
Mas quem sou pra falar algo?
Somente um peão, uma peça armada o requiem de uma mente

Em seus ternos de trabalho
Trazendo progresso e avanço
A economia pomposa
O Sufrágio pelo crescimento?
Mas quem sou pra falar algo
Aquele ali convocado

Sou uma parte da sociedade com seus germes
Pedaço séptico, levantando-se (?) em 19 recentes pontos
Agarre me acima, caminhamos em uma linha tenue sem volta?
Mas se nada me segurar, espero que eu continue
Em novos seres, em eternidade terrena
Sem predição espiritual
Mas quem sou eu pra falar algo?

3 comentários:

Marco Aurélio disse...

Você é parte de um todo, e portanto uma peça tão valiosa quanto qualquer outra... ou alguém já descobriu - com excessão dos economistas - como se mede a importância de alguém?

Déda disse...

Você?

Você é mais um cara,
outro fruto verde
que tinha um encontro marcado.
Um encontro comigo.
Foi você quem marcou
e deu o cano...

Como você marca bobeira, heim?
Se toca!
Escuta e me beba:
cicuta!

Não se esqueça:
todos os inocentes são culpados.
Faça a sua parte.
E bem!
O quanto antes.
Para não se arrepender depois.

Ciente?
E, embora nada
possa ser feito,
ainda assim
sempre haverá o que fazer.

É melhor se arrepender do que foi feito e desfeito:
garanto!

Ou melhor,
- ahahhahah -
menos besta,
sou apenas uma arrogante
placa de alerta,
sobreTudo.
Não garanto mais nada: Nunca.
Sempre...

E quem é você mesmo?

Déda disse...

http://amorpoesiasabedoria.blogspot.com/2009/03/como-e-bom-ser-punk-lingua-de-trapo.html