Preocupações vem a carcomer meu corpo
Li que as preocupações deveras nos preocupam
Conheçam o estado da sanidade
Repleto de delírios e ilusões
Tenham plena consciência
De uma dita normalidade
Que deve ser povoada constantemente
Por alguma sensação de desconforto
Sendo
Estritamente necessário estar sempre
Com algo para ser desemaranhado
Um sentimento perpétuo
Que só esvai por uma dialogização
Ou no pérfido manuscrito
Mas de forma alguma deve ser dito
Majestosamente cercados por marfim
Que são duramente retirados e
Banhados por sangue e vociferações dolorosas
E confesso, de forma criminosa
Hediondo subterrâneo
Tenho medo e aguardo
Que as sentimentalidades
Agora profícuas para mim
Despertem algo em ti
Seja aquele dos olhos ávidos e ardentes
Ou dos olhos desatentos e indiferentes
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