O blog carrega um gosto de eternidade. Aqui eu nunca me importei com a quantidade de leitores. Aqui eu sou roubado e sou um ladrão de língua ácida.
Ao me roubarem, levem tudo que é meu, mas não levem minhas amorosidades, a força produtiva, o fogo que alimenta e consome minha, nem aqueles que eu sei que amo ou aqueles que poderei chorar assim que eu ver partir. Caso contrario leve de uma vez minha vida, pois sem uma das coisas que eu acabo de lhe citar, maldito ladrão, seria o mesmo que não viver. Seria respirar debaixo da terra, seria caminhar cadavericamente, seria viver na ausência do que é viver.
Salve aos poetas.
Salve aos amantes.
Salve aos filósofos.
Salve aos bêbados.
Salve as mulheres e suas doces delicadezas.
Salve aos galantes.
Salve aqueles que sabem poder mais do que fazem.
Salve aos leitores.
Salve aos salvadores.
Salve aos escritores.
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