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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Os miseráveis

Entre a miséria financeira do professor, fatídico mestre, prefiro a do artista, do poeta, do dramaturgo, do pintor, cantores, compositores, dos escritores, dos pensadores de meia hora edos copos de água ou dos cálices de vinho.

A miséria existencial dos artistas é para mim, menor que a dos mestres, dos guias ou dos que abriram todo um caminho entre a mata fechada. Só levam onde podem e/ou querem.
Ensinar, seja lá o que seja o ensinar, o conhecer, o pensar, as sinapses e tudo mais que essa realidade irreal permite que nos seja permitido, é uma via de mão única, suspiro muitas vezes autoritário, sufocante, fixador e condicionante. Talvez não passe de obediência.

A desordem dos pensamentos, as misturas possíveis das cores ou os manuscritos sempre me permitiram maior liberdade.

Oh, fala o autor astuto. Herdeiro do trono renegado.
Oh, grande descendente dos povos do frio.
Quanto orgulho a ser expedido.
Tentem professar, profetas dos últimos séculos a força criativa, a poesia feroz e lacerante.
Tentem professar, profetas dos últimos século as compressões do tempo.
Tentem professar, profetas dos últimos século a capacidade de emergir minimo diante do oceano.
Tentem professar, profetas dos últimos século o impossível de professar.


Entre a miséria da mente do professor, fatídico mestre, prefiro novamente a do artista, pois a do segundo, não parece tão miserável.
É inventiva.
Mas do que isso, é criativa.

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