Loucos atormentados
Violinos desafinados
Sons zunindo
Em pensamentos pulverizados
Em territórios esfarelados
Falam gregos, árabes
Europeus e favelados
Falam reis, rainhas e viciados
Fazem reuniões
E discutem o transversal(?)
Não se encontram na planície ou no platô
Ou afogam-se no abissal
Uma ode a desistência.
Um confronto ao posso não poder.
Ecos dissonantes na "imanência"
Não se torce pois dói a quem doer
Diferença e cretinice
Ao aceno de cabeça
No menor significado
Do que o ignorante disse
Na fala do acadêmico
No arrogante pensamento
Um sintoma endêmico
Rimas pobres e falsas de apregoamento
Plural
Singular
Impar
Ou Par
Orgulhos feridos
Em meio aos
Mergulhos
E na passagem pro Caos
Conclusão
Fim
Consideração
Em mim
Em Prantos
Com os temores
Daqueles tantos
Somente oradores
Na pancada
E no movimento
Maldição fora alcançada
Em traços de agenciamento
Não vai ou volta
Não é mão dupla
Nem estrada torta
Nem Paz ou Luta
Pode se quiser?
Ou fala aquele que não pode!?
Venha quem vier
A entender essa "ode"
3 comentários:
belo poema, me confundiu hahahha
Que bom.
E espero que tenha deixado mesmo
hahahaha
E a todos aqueles que acabem por ler.
Sem dúvida ( ou com dúvida) o mehor texto que você escreveu...
Falando sério, fiquei com inveja, puts., pensei: bem que poderia ter escrito isso!
Mas eu não ligo, daqui um tempo roubo suas ideias e faço um outro texto...hahahahahhaha
Um dia vou dizer: "não sei se foi o Nietzsche que falou ou foi meu amigo Lucas quem disse..."
Muito bom mesmo...
Pro texto do Marco falei que eu chuparia ele, mas o seu...hummm...não sei...
Talvez o cuzinho!!!hahhaahhaha
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