Ofegante e transpirando
Eu corria naquele campo
Agora ele era tão verde
E o ceú tão azul
Eu nunca mais quero sair dele
Porém
Olhava ao redor
Buscava um norte
E sair dessa gelatina
Encontrei tantos outros
Precisávamos todos juntos de mais parafusos
Contemplar somente com os olhos parece que já não basta de mais nada
Tem de se fantasiar, saturar as cores e usar do sépia
A falta de cores, o cinza é mais belo do que o simples vislumbrar
E por tras de tantos sorrisos
havia esse muro
O que nos falta?
Não conseguimos fazer parte
Rasgamos de seu e do nosso couro
Bebemos diariamente o nosso sangue
E deliciam-se com as dores
Haviam mariposas voando, graciosamente por entre os ramalhetes
Tão coloridas, sobre o sépia natural do trigo
Rodopiavam em frente aos meus olhos
Como se fossem apontar o caminho
E eu corria, corria e não encontrava um destino
E quando me dei conta havia andado muito, mas não havia saido de lugar algum.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
A sangria após o conceito do tempo
Retirem os gatilhos de minha cabeça
Ao falar o que se tem de mais abissal
Ao chocar aquilo que a tanto fora cultivado
O medo de ouvir
Desplugados da teia que envolve a mais frágil responsabilidade
Que como uma peneira mostra-se extremamente porosa
Faz assim, destoa do tom universal essa tua ruga
Pulsam timbres e tons que nos levam aos mais extremos sentimentos
Mata-me saber e ouvir
Sendo assim mostro os ossos
De tanto tempo sem expulsar
Sangrar, sofrer e de dor
Como se o peso do ar caisse em minha costas
E fizesse uma reavaliação
Devia ou não ter dito?
São palavras aqui que não falam de amor
Falam de vontade
Tal como imaginamos
Ao falar o que se tem de mais abissal
Ao chocar aquilo que a tanto fora cultivado
O medo de ouvir
Desplugados da teia que envolve a mais frágil responsabilidade
Que como uma peneira mostra-se extremamente porosa
Faz assim, destoa do tom universal essa tua ruga
Pulsam timbres e tons que nos levam aos mais extremos sentimentos
Mata-me saber e ouvir
Sendo assim mostro os ossos
De tanto tempo sem expulsar
Sangrar, sofrer e de dor
Como se o peso do ar caisse em minha costas
E fizesse uma reavaliação
Devia ou não ter dito?
São palavras aqui que não falam de amor
Falam de vontade
Tal como imaginamos
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