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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O aperto de mão

Toda vez você aperta a mão de alguém e este se sente como seu melhor amigo
Seria isso apenas superficiabilidade?
Sem consideração de conforto, sem indício de compromisso,
Apertos de mão não são nada exceto um sútil foda– se
Contratos determinam as melhores amizades
Este é o jeito do mundo moderno, todos estão competindo por patrocínio
Este é o jeito do mundo moderno, e algo tem que ser dado
Toda vez você aperta a mão de alguém
E você não escolhe cor ou credo
Você tem que vencer os obstáculos da história,
Há paixão reprimida, desconfiança e tolerância
E isso tem criado as novas bases da sociedade,
Não existe harmonia, apenas classe e raça
Este é o jeito do mundo moderno,
Todos lutando por dominação,
Este é o jeito do mundo moderno,
E algo tem que ser dado
Agora eu acredito na unidade, e estou querendo me comprometer,
Mas eu não vou mentir ou vender minha alma
Toda vez você aperta a mão de alguém,
Isso determina onde você situa – se
E se você não sustentar sua posição então é melhor
Resistir a si mesmo e evitar o aperto de mão
Alguém irá dar

Letra de uma música de uma banda e quem me conheçe, sabe qual é...
Claro que nao generalizo as primeiras estrofes, existem pessoas e pessoas que valem a pena.
Meu periodo de confiança em todos já passou, agora só confio em alguns.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Punhos

Quem sabe pensar, e pensar que o que pensei é inutil
Acuado por outras mentes, talvez eu seja inutil e que minha ideia em nada construa, desconstrua ou então contribua.
Temo por ser mais um, somente pensando que possuo uma argumentação, quando na verdade posso ser nada mais que somente minha alienação.
Outra formiga carregadeira de um formigueiro.
Talvez aquele inseto que possa fazer a diferença.
Sem métrica ou conclusão, espero que um dia, eu me liberte e levante o braço e uma questão, sem medo do que irão falar de mim.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O meu medo.

Não faço ou não sei fazer poesias.Não sei se divago, ou se sou mais um clichê.
Ou quem sabe uma pilha de tijolos.E meu maior medo aqui,é o de não ter o que escrever.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Filho da utopia

No inicio, eu entendia a liberdade, mas hoje, me sinto mais como o dente de uma maldita engrenagem, que parece que foi construída ao meu redor, de modo com que não exista a mim forma alguma de escape, onde todas as tentativas que tentei achar me levam a outro beco sem saída.
Liberdade construída, liberdade que sempre foi escravidão.Ignorância realmente é felicidade, felicidade pois tudo é tão correto. Ignorância que se torna força, força rebelde, força dissidente e talvez dialéctica, ressuscitando um rebelde de seu sono, a seda da "verdade", que encobria a tudo, porem com um pouco de esforço foi sendo possível enxergar através dela.
Pois é, eu sou um sonhador, um filho da utopia, ainda bem, vida sem utopia, não é vida. Talvez ai, seja melhor um sorriso estampado no rosto e um buraco na cabeça, onde viver sem ideias não se existe nada a perder, e por isso, tenho as minhas.


* "Guerra é Paz
Liberdade é Escravidão
Ignorância é Força"

* "Se você quer uma imagem do futuro, imagine uma bota prensando um rosto humano para sempre."
O'Brien

1984 - George Orwell

"but until then . . . better off dead,
a smile on the lips and a hole in the head,
better off dead, ya better than this,
take it away cuz there's nothing to miss"

Better of Dead - Bad Religion


Creio que mais duas trilhas encontrei nos caminhos que este vos tenta escrever tenta percorrer.