Ah.... Minhas vertigens
Milhares, tonturas apraziveis
Tudo! Agora!
Imensidões diante das mãos
Inalcançáveis e extensos
Poucos centímetros me parecem infinitos
Em frenesi é preciso cada vez mais
Mais rápido, menos sono, velocidade.
Não posso parar, não quero parar.
Há muito no mundo e tão pouco tempo eu tenho
Socorro!
Quero entender mas não posso perder o turbilhonar dos pensamentos
Se faço um apelo é aos humanos
Outros seres não importunarei com meus problemas
Pois dos deuses e de Deus já visitei o crepúsculo
Visitar templos? Só simbiótico ao cavalo.
Pois bem!
Heroís decrépitos aqueles cujos vermes comem o corpo morto
Mártires e santos aqueles cujos vermes comem o corpo vivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário