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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Olá aos céus

Ornei vários túmulos
Segui alguns préstitos
Velei pais e avós
Corri entre mortos
Sinto o adeus para um amigo
Sinto-me frágil e desolado
Dentre nossas tropas de resistentes,
Na tua despedida, fico balbuciando:
E agora, o que sera de nós?
De todas as grandes asneiras, tolices e idiotices
riso gozado e coração melado de tangão
Vai-te, Fausto
E não resisto a pensar na aposta
Não resisto a seguinte analogia.
Sendo ao som do templo dos cães
e sobre um tal de olá ao Paraíso.
Mas talvez seja onde cujos anjos dizem:
Respire esta alma!


Vai deixar saudades, grande artista que foi, Fausto Fanti.

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