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terça-feira, 17 de julho de 2012

Agora no agora


Agora já não tenho sono
Agora já não tenho fome
Pra fingir ser poeta, me abandono
Já prefiro não ter nome

O minuto passa
O relogio come
Um olho é sono
O outro neurose

Um lado é derrame
O outro é cópia
A letra é fala
O peito é aperto

Que bate para o corpo
E quando ve o que envolve
Cai implorando "por todo sangue
que pulsei, devolve."

3 comentários:

K. disse...

Parece Drummond!

É quase uma reza que cansou do desespero e partiu para uma melancolia risonha.

José María Souza Costa disse...

Convite

Estou lhe convidando a visitar, uma página que mantenho na Internet.
Não tem nem Cores e nem Nuances, por isso nominar de blogue, é muita pretensão. Mas, solicito que vá até lá, e possamos seguirmos juntos por eles. Estarei grato, esperando por você. E desde já o meu sentimento de gratidão.

www.josemariacosta.com

Jeferson Cardoso disse...

Salve, Lucas! E é mesmo no ir e vir do tempo que acontece a poesia até quando não se quer. Muito bom, velho! Parabéns pelo blog! Abraço do blogueiro visitante! Com tempo, venha ler e comentar INFAUSTA CORRIDA http://jefhcardoso.blogspot.com/