Agora já não tenho sono
Agora já não tenho fome
Pra fingir ser poeta, me abandono
Já prefiro não ter nome
O minuto passa
O relogio come
Um olho é sono
O outro neurose
Um lado é derrame
O outro é cópia
A letra é fala
O peito é aperto
Que bate para o corpo
E quando ve o que envolve
Cai implorando "por todo sangue
que pulsei, devolve."