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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Como pétalas delicadas e saborosas
Para algum paladar suspeito, voraz,
Imperfeito e cheio de malicia
Esse espirito juvenil, ardor de juventude
Pseudônimo mais do que exato
Não desejo de perder
Nem cogito um dia se quer
Tamanha volúpia e força esquecer

Ser irremediavelmente irresponsável
Imaturo e dotado de força sempre
Eternamente anti obliterante
A tamanha decisão
Partir sem o receio
E seduzido por sempre avançar
Seja com os trens, seja querendo abraçar a neve
Conduzido por seres da relva
Tecido de que não me alimento mais

Obrigado espíritos jovens
Almas que nunca perderam a força
Obrigado, Supertramp
Aquela inanição é também alimento
Em alguma jornada parto
Ao rio, viela ou vento
Contra ou favorável
Nunca lhe vi
Nunca irei
Nunca iremos
Mas desse teu emocionado folguedo
Desejo que certas forças nunca nos deixem
Mas caso partam, que uma cauda
Cordão ou barbante deixem algum medo


Eu tinha de escrever algo nessa manhã, mas não consigo encerrar texto algum.
Dessa vez devo ficar com o resto do texto em meus pensamentos. Um pedaço que deixarei passar e nesse pequeno post, nunca deixarei entrar ou me permitirei modificar.



2 comentários:

J. disse...

o q quer q seja q esteja faiscando, adorei o texto.
Espero que sempre haja uma linha q possa impedir a gente a se perder de si mesmo. Um fio de ariadne. Vc é um pedaço da minha... =)

Lerichsen disse...

Nunca te contei que eu adoro esse nome!?
Ariadne
Principalmente por ela entregar o novelo de lã. Todo aquele mito, é simbólico demais...