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quinta-feira, 30 de junho de 2011

O nosso Maio de 1968 (sic) será feito com bocas seladas, mão atadas e faces apáticas.
São os minutos de silêncio mais eternos que os seres de nosso tempo puderam presenciar.
O prefixo pós nunca foi por ser do depois e sim por ser do póstumo.
Somos essas cadeias de carbono, peças atômicas autônomas e reações enzimáticas. 
Não há perdição, não existem raízes e muito menos agregadores para nossas existências.

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