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domingo, 17 de abril de 2011

Quarto

Onde procurei viver sob um filete de luz que entrava por uma pequena janela, tateio as paredes em meio ao breu, não buscando entender os contornos ou a arquitetura do quarto da vida.
Mas buscar uma porta e não para sair. Somente se deslocar, conhecer novos espaços e talvez de forma incerta afirmar que sei para quais lados posso andar. Acostumar a visão em novos espaços e com isso não tropeçar com tanta constância.  

Um comentário:

K. disse...

Como não tropeçar com tanta constância, se nunca enxergaremos direito??

Talvez o tropeço seja mais necessario que a propria visão...